AUGUSTO SEVERO NETO nasceu em Natal (RN), em 22 de abril de 1921. É descendente dos Albuquerque Maranhão, tradicional família do Rio Grande do Norte.

Formou-se em Jornalismo pela Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza, da Fundação José Augusto, em 1973, e aposentou-se como professor da UFRN. Foi piloto civil, comerciante e colaborou em diversos periódicos do Rio Grande do Norte e de Estados vizinhos. Especialista em língua e literatura francesas, Augusto Severo foi professor e vice-diretor da Aliança Francesa, em Natal.

Sua poesia, intimista e extremamente lírica, coloca-o entre os representantes da Geração de 45, entre nós. Segundo Câmara Cascudo, que lhe dedicou a Acta Diurna de 13 de maio de 1959, “Augusto é um poeta magnífico, um da primeira fila, remando no banco de proa, olhando a paisagem, comunicando pelo sonoro contágio do verso envolvedor.”

Além de citado pela Enciclopédia Delta Larousse, de 1970, Augusto Severo foi incluído em um projeto de livros em fita cassete, ao lado de autores como Machado de Assis, Guy de Maupassant, Euclides da Cunha, Raul Pompéia e Paulo Mendes Campos. Augusto Severo Neto foi membro correspondente, no Rio Grande do Norte, da Academia Paulista de Letras, na vaga de Câmara Cascudo em 1987.

Augusto Severo Neto faleceu em Natal, em 16 de abril de 1991

FONTE - INTERNET

OBRAS DE AUGUSTO SEVERO NETO

 

Sinfonia do tempo - poemas (1959)

 Do outro lado do mar - crônicas de viagem (1960)

Até que o mar (1961)

Tempo ontem - memórias (1978)

Paris, uma visão panorâmica (1979)

Tempo Vida - poemas (1980)

De Líricos e de Loucos: histórias de personagens natalenses - crônicas (1980)

Estórias de distâncias - memórias (1982

) Raconto sem malineza do viver de Lenival - histórias (1983)

Nau frágil - poemas (1984) A outra face de Severo (1985)

Ontem vestido de menino - memórias (1986)

 Do existir façanhoso de Odissélio Gineceu - romance (1987)

Amigo - memórias (1987)

O gume e a pedra - poemas (1991)

FONTE – FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO